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| Tirada por mim, em Fraga da Pena, Portugal, Agosto 2011 |
Descansa o jovem, de 16 anos, sobre uma das rochas daquele pedaço de montanha, onde o astro rei lhe aquece a face e corpo, que suavemente se mexe com inspirações e expirações tranquilas de quem livre se sente. A leve brisa, quente, percorre o seu corpo, fazendo mover todos aqueles pêlos das pernas, finos, que todos os rapazes da sua idade têm, seus cabelos quase que pretos, ligeiramente compridos e encaracolados, e escurecendo a sua pele genuinamente morena. Os seus olhos rasgados fecham-se, enquanto o cheiro do campo, uma espécie de menta, lhe refresca e levita a alma ao encontro de quem lhe ocupa a mente. Lá em baixo, a elevada corrida da água completa a voz da natureza, juntamente com passadas e falas de animais, que sobem e descem e pousam e se resguardam nas fieis árvores guardiãs daquela terra.
Nada do que está em contacto com o seu corpo se compara ao que sentira no outro dia, que ainda está tão presente. O toque de uma mão humana, indo e vindo, não é a mesma coisa que a brisa do campo. A respiração abafada que o aquece e arrepia, não é o mesmo calor deste sol. A essência do corpo de alguém, não é igual à menta fresca que sente. Nem o que está a captar por via auditiva se compara ao que as cordas vocais são capazes de citar.
A porta de um quarto, pouco iluminado, range, ouve-se o trinco e passos de dança de saliva de dois seres, que acabam estendidos entre almofadas, aleatoriamente distribuídas na cama da terna rapariga. As pernas de ambos entrelaçam-se, as duas bocas continuam fortemente unidas e o desejo mútuo aumenta a cada instante. O cotovelo esquerdo dele serve-lhe de apoio para não cair totalmente sobre ela, enquanto sua mão direita toca na anca e ousadamente na cintura dela por baixo do seu top. De barriga para cima, a jovem prende o seu amante a si com a perna esquerda, mão direita no pescoço dele e esquerda acariciando o braço direito do rapaz como forma de lhe dar liberdade para que possa tocar-lhe eternamente. Os troncos elevam-se e baixam-se sistematicamente, e as palavras são totalmente dispensadas quando o nosso corpo acaba por tomar conta da comunicação. O querer mais e com mais intensidade são óbvios e não são precisas explicações, muito menos pedidos ou permissões.
A troca de lugares é instantânea, a queda de almofadas no chão inevitável. Já devidamente posicionados na cama, ela manda o seu ar "safadamente" sensual através do seu olhar com cor de avelã, que o deixa enigmaticamente curioso. Coxas sobre coxas, as finas e femininas mãos, abertas, rompem ao mesmo tempo o espaço entre a barriga e T-shirt dele. Sobe-lhe o tecido e sua boca beija-lhe abaixo do umbigo. Passa-lhe com a língua na barriga e lábios quentes sem saliva, arrepiando-o como nunca. Após abrir e fechar os olhos várias vezes, a tentação de a agarrar chega ao seu limite. Fá-lo, puxando-a para cima e roubando-lhe intensos doces beijos molhados, amassando as suas coxas e nádegas para saciar sua excitação que só agora começou. Sorrindo por vê-lo seriamente entusiasmado, ela não o deixa controlar a situação por muito mais tempo. Afasta-se e senta-se novamente em cima das pernas dele. Puxa-o com as mãos para que fique sentado e, com as mãos no pescoço dele, movimenta-se vagarosamente para a frente, aproximando seus seios do rosto dele, com o objectivo de se roçar no seu pénis para que endureça. Aos poucos ele enlouquece e outro ataque de fúria e força surge. Agarra-a fortemente nas costas e rabo, e sua boca beija agora com alguma brutalidade o peito descoberto e cheiroso, descendo para os seios que tanto o tentam. Os olhos dela pesam, acabando por se fecharem. Seus lábios sorriem e suas mãos entrelaçam-se nos cabelos do rapaz. A loucura fá-lo deita-la na cama, à sua frente. E agora é ele quem invade a barriga dela. Com beijos e toques mais bruscos e rápidos, acaba por suscitar excitação por parte dela. As suas mãos começam a puxar a camisola dele, retirando-a por completo. As mãos, dedos e unhas apoderam-se da estrutura larga e máscula já descoberta. O top sobe cada vez mais, até que ela própria acaba por tira-lo. O soutien, já remexido e agora desviado, desvenda dois redondos seios rijos que são invadidos pelas mãos e boca dele. As suas mãos passeiam pelo tronco dela, sua boca sobe e molha a dela, já seca, enquanto que uma das suas mãos desce mais um pouco e lhe toca com alguma intensidade por baixo da braguilha. Solta-se um gemido abafado da boca dela. Ele beija-lhe o pescoço, ela contorce-se. Faz pressão sobre o braço e mão dele, para que lhe toque com mais intensidade, abre e fecha as pernas. Ele volta a beijar-lhe a boca, agora de uma forma intensa mas muito mais calma, sobe a mão direita, agarra-lha na cintura puxando-a contra ele. O ambiente sossega e fica um pouco mais terno. A mão volta a descer, agora segurando-lhe no rabo com mais carinho do que propriamente tesão.
(...)
Há algum tempo atrás... Sem data.
* Touch *

O mais bonito nesta história é mesmo a imagem Mas está muito bem escrito. Continua
ResponderEliminarBeijo em si *